FOTO DB/PEDRO RAMOS

Há dois meses que a equipa responsável por erguer o Penela Presépio não tem mãos a medir. A atração que abre hoje a sua 13.ª edição concilia o presépio tradicional português com a identidade penelense e, no que diz respeito ao presépio animado, não deixa de parte um toque tecnológico muito mais profundo e complexo do que o visitante consegue ver.
Debaixo dos pés de quem observa a recriação em miniatura, estendem-se em quilómetros cabos elétricos e cabos de rede, multiplicam-se os pequenos computadores e os mecanismos.
Mas tudo isto já está pronto. O que andaram para chegar aqui?

Presépio de ano a ano
O Penela Presépio exige mais de um ano de preparação. Tudo começa no final do Natal anterior. As figuras e peças sobreviventes mantêm-se. Com recurso a três impressoras 3D que pertencem ao município, começa-se a impressão de figuras de substituição e de novos personagens. Em 12 anos o Penela Presépio cresceu e hoje conta com 370 figuras, sendo que 300 estão em movimento contínuo (e várias podem fazer mais do que um movimento). Para além disso, cada figura tem este ano, pela primeira vez, um som associado ao seu movimento. Depois, há que fazer os figurinos (e os bonecos que passam de um ano para o outro ganham roupagens novas), trabalho todos os anos assegurado por uma equipa.

Reportagem completa na edição impressa de hoje