“Em Coimbra temos tudo o que exige a investigação em Ciências da Saúde”

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FOTO DB/PEDRO RAMOS

Que estratégia global pretende imprimir a este mandato como diretor da Faculdade de Medicina?
Existe um plano estratégico, pela primeira vez na Faculdade de Medicina, que enquadrou o meu programa de ação, que está dividido em quatro áreas principais, as chamadas áreas funcionais da faculdade: o ensino e a formação; a investigação científica e investimento tecnológico; a prestação de serviços, gestão e organização de recursos; e as relações institucionais, parcerias e internacionalização. Baseei o meu programa de ação nestes quatro núcleos estratégicos, não esquecendo que há aspetos particulares – relacionados com os estudantes, com a Medicina Dentária, com a comunicação – transversais a estes quatro temas.

Quais são as prioridades em cada uma das áreas?
No ensino e formação há três pontos fundamentais. Este ano letivo chega ao fim a reforma curricular do Mestrado Integrado em Medicina e é altura de monitorizarmos o que se conseguiu e perceber o que pode ser melhorado. Fizemos uma aposta muito forte, nesta reforma curricular, na área da simulação biomédica e aprendizagem através de casos clínicos virtuais, no 6.º ano, e esse é um ponto que deve ser reforçado, com o Centro de Simulação Biomédica.
Há outras alterações importantes a fazer no ensino, em resultado das mudanças repentinas na Prova Nacional de Acesso, à especialidade, que passou a contemplar todas as áreas médicas e cirúrgicas e privilegia o raciocínio clínico e a integração de conhecimentos. É muito importante para os alunos que o 6.º ano tenha esse foco, e já estamos a procurar harmonizar o ensino e a avaliação com a nova Prova Nacional de Acesso. Devem ser incluídas no currículo aquilo a que chamo “soft skills”, isto é, competências em áreas menos focadas, como a comunicação, a escrita científica, a integridade científica, a liderança e a gestão. E devemos colocar no currículo opcional outras áreas importantes como a Medicina de Catástrofe, a Medicina Aeroespacial, a Inteligência Artificial.

Entrevista completa na edição impressa

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