As duas Escolas de Pastores criadas em Portugal (nas escolas superiores agrárias de Viseu e Castelo Branco) começaram a funcionar no início do ano letivo e têm, respetivamente, 19 e 12 alunos. Do total de participantes, oito são mulheres.
O projeto decorre do eixo de financiamento europeu de “Valorização dos Queijos da Região Centro”, pago a 85% com fundos comunitários e 15% pelas respetivas comunidades intermunicipais.
Trata-se de um projeto-piloto, que chegou a ter mais de 60 inscritos, mas metade acabaram por desistir. A candidatura foi feita pela Associação do Cluster Agroindustrial do Centro (InovCluster), com um investimento total de 2,2 milhões de euros, com o objetivo de “cativar empreendedores que queiram dedicar-se à atividade da pastorícia”, abrangendo a produção de queijos de Denominação de Origem Protegida (DOP) da Serra da Estrela, da Beira Baixa e do Rabaçal.
O curso tem a duração de quatro meses e um número total de 560 horas de formação, prevendo-se que termine em janeiro de 2020. Quem frequentar a formação com sucesso, no final, tem a oportunidade de se candidatar ao “Vale Pastor”, um prémio monetário no valor de cinco euros.
Toda a informação na edição impressa de hoje, 31 de outubro, do DIÁRIO AS BEIRAS