Foi um fim de semana doce na cidade. A XI Mostra de Doçaria Conventual e Regional de Coimbra encheu de gulodices, mas também de história, cultura e tradição os claustros do antigo Convento de Sant’Anna, onde agora está instalado o quartel da Brigada Ligeira de Intervenção.
Mais de quatro dezenas de participantes, a maioria de pastelarias e confeitarias da região, mas também de Évora, Reguengos de Monsaraz, Felgueiras, Régua, Lamego e muitos outros pontos do país marcaram presença.
“Este evento serve para preservar, dinamizar e publicitar o património doceiro da região que não pode ficar fechado dentro dos antigos conventos”, disse ao DIÁRIO AS BEIRAS a vereadora da Cultura, Carina Gomes, enquanto visitava a mostra.
“A iniciativa demonstra a riqueza da região, mas queremos alargá-la o mais possível”, assegurou revelando que pela primeira vez este ano estiveram participantes de Espanha, convidados através da Rede de Cidades Cencyl, que engloba um conjunto de 10 municípios portugueses e espanhóis. Para o ano, haverá também doces de Itália.
Bom tempo ajudou… à perdição
Dos pastéis de Santa Clara, às nevadas de Penacova, das barrigas de freira às arrufadas de Coimbra, das talhadas de príncipe, ao manjar branco, suspiros, arroz doce, pão-de- ló… Todas estas linhas não chegam para enumerar o tamanho da perdição.
De olhos arregalados, pequenos e adultos, foram-se abeirando das bancas e deixando-se cair em perdição. “Está uma boa afluência, o tempo também está a ajudar e estamos com grandes expetativas em relação às vendas”, disse durante logo no primeiro dia do evento Graça Montenegro, da pastelaria Tosta Rica, adiantando que os clientes estavam “encantados com os mimos de Santo António e com as broinhas de batata-doce com mel e nozes”.
Notícia para ler na edição impressa desta segunda-feira, 14 de outubro de 2019, do Diário As Beiras