A Taça de Portugal é uma prova com tradição na Académica. Na 80.ª edição da “prova rainha”, os estudantes, que para além de terem levantado duas vezes o troféu (épocas 1938/1939 e 2011/2012), já estiveram em cinco finais, querem voltar a fazer “boa figura”, que é como quem diz, chegar o mais longe possível.
O adversário do conjunto de César Peixoto é o Portimonense, equipa que, esta época, eliminou a Briosa da Taça da Liga (triunfo por 2-0, em Portimão). Olhando para o histórico de confrontos entre as duas formações salta à vista um facto: o Portimonense nunca ganhou em Coimbra. As equipas já se defrontaram por 17 ocasiões na Lusa-Atenas, com a Académica a alcançar 14 vitórias. No “currículo” de encontros, há ainda a registar três empates.
No que à Taça de Portugal diz respeito, o registo é 100 por cento favorável ao conjunto conimbricense: dois jogos, duas vitórias.
Na época de 1959-1960, conimbricenses e algarvios mediram forças em Coimbra, na 2.ª mão dos dezasseis avos de final da prova. Depois dos pupilos de Otto Bumbel terem vencido no Algarve, 3-2, voltaram a repetir o triunfo em Coimbra, desta feita por 1-0. Duarte, aos 87’, apontou o único golo do desafio disputado a 10 de maio de 1959.
Mais recentemente, na estreia de André Villas-Boas no comando da Briosa, os estudantes deixaram pelo caminho o Portimonense, graças a um triunfo, 2-1, na 3.ª eliminatória da prova. Miguel Fidalgo (41’) e Tiero (46’+) anotaram os golos no duelo de 18 de outubro de 2009. Os dois jogos servem de motivação para o grupo de César Peixoto, que treinou ontem de manhã, à porta fechada, na Academia Briosa XXI. O avançado brasileiro Romário já participou na sessão, ao contrário dos lesionados Mancini, Francisco Moura, Fernando Alexandre, Chérif, Chaby e Djoussé. Yuri também esteve ausente, mas devidamente autorizado pela direção academista.
Pode consultar a notícia completa na edição impressa desta quarta-feira, 16 de outubro, do Diário As Beiras