“Telefonou-me a dizer que ia matar o nosso irmão”

FOTO DB/PEDRO RAMOS

Foi num clima de tensão e tristeza que começou ontem o julgamento de António Marçal, de 60 anos, o homem acusado de matar o irmão, em outubro do ano passado, em São Martinho de Árvore, por causa de um terreno. O arguido ficou em silêncio.

O coletivo de juízes que está a julgar o caso procedeu ontem à audição de praticamente todas as testemunhas depois de a advogada de defesa ter dito que “não houve qualquer premeditação” por parte do arguido. Este preferiu não prestar declarações.

Maria Helena Marçal, irmã mais nova da vítima e do arguido, contou que na véspera do homicídio António Marçal lhe telefonou a “fazer queixas”.

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