Lojas do Saber

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Criadas por João Pedroso de Lima e Victor Gil, deverão ser o local de referência para se pensar e repensar onde estamos e para onde queremos caminhar, tanto Coimbra, como o país, como a Comunidade dos Povos da Língua Portuguesa…
O saber não se submete nem se deixa corromper por partidarismos, pois que tudo é ou pode ser quantificável. A matemática é a única garantia que temos – e não as promessas dos políticos – do que está certo e errado. Não permite que se prometa o que se não pode fazer.
Tendo ouvido ou lido o que dizem ou prometem os partidos políticos, cada vez mais se me arreia a convicção de que as eleições deviam ser adiadas um ano para reflexão, sem partidarismos nesse período, e em exercício deveria estar um Governo de solidariedade nacional, de todos os partidos, para meditar sobre onde estamos e para onde queremos caminhar, para sair do lamaçal em que nos encontramos, resultante de promessas infundadas e, por isso, não cumpridas. O lamaçal em que cada vez mais nos afundamos…
Interrogo-me em quem hei-de votar, se não conheço qual foi o critério da sua escolha, o que fez e o que está determinado a fazer. E estará pelo menos disponível para receber-me, para ouvir os meus queixumes, a voz da minha experiência e, porque não, até da minha sabedoria? Onde o encontrar? Onde me pode receber? Só nãos, só vazios, só isolamento.
Li cuidadosamente – e está impecavelmente feito – o programa de um partido, distribuído numa praia. Eu a contemplar o mar… Mas é irrealista! Porque não tem nem uma palavra para a agricultura, reduz as horas de trabalho, sobe as reformas, os vencimentos, mas não diz onde ir buscar os fundos, pois hoje já não há ouro no Banco de Portugal e a Caixa Geral de Depósitos já não pode pagar juros aos depositantes.
Nesse ano para dar tempo, que nas Lojas do Saber, ou equivalente, sem partidarice, se abordassem os problemas e se encontrassem os caminhos a seguir para tirar o país do lamaçal em que se encontra.
Ocorre-me que há cerca de 20/ 30 anos estava a apanhar azeitona e pus aos azeitoneiros o seguinte problema que me surgiu naquele instante: “Davam 5 a 10% do que ganham para tirar o país da desgraça em que caiu?”. Todos sem excepção: “Dávamos, mas não pode ser o Governo a gerir o dinheiro”.
Como o povo é sábio!… A questão fulcral é o desgoverno até não permitir saber do que não pode ser cumprido e feito.

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