O que não está na Moda? Ao contrário do que se pensa, a moda é individual e não coletiva. Talvez seja como a emoção de uma mulher quando usa vestidos, uma peça considerada de subtil feminilidade.
Não há um código para a roupa, mulheres e homens podem fazer escolhas certas: o caimento, a cor, o tamanho e o padrão. Como seria deselegante da minha parte dizer o que se deve vestir e combinar com os acessórios – malas, sapatos, brincos e colares. Sei apenas de tendências que dão certo, e outras que não ultrapassam as vitrinas.
Por exemplo, este ano de 2019 algumas marcas fizeram a aposta nos tons terrosos, como marrom, terracota e areia, com a ideia de inspirar o guarda-roupa de trabalho da mulher. Há muitas possibilidades de vestuário formal feminino, para além do uniforme rígido preto ou marinho.
A moda é fluída e não é feita apenas de tendências. Com atitude, a mulher pode montar looks práticos, acessíveis, sempre a pensar na perspetiva de estar pronta para qualquer ocasião. O clássico é usar um preto básico, nunca se erra. Já o branco é uma cor difícil de usar. Se for a sua cor preferida, não use uma peça justa.
E não se esqueça, a roupa deve comportar a silhueta com harmonia, nem mais nem menos. O desejo de autoexpressão e a visão confiante diante do espelho pode mudar a forma como as pessoas se veem. Primeiramente, conheça-se: a sua altura, o seu peso, a cor do cabelo, dos olhos e da pele.
Seja sua amiga, consultora, crítica, ousada, pertinente. Prove a roupa. Tem dúvidas? Pergunte, não leve uma peça que não a convenceu. Seja criteriosa, não precisa ser de grife, desde que tenha qualidade, tecido e corte. Estes são detalhes que mudam a trajetória da sua imagem ao longo da vida adulta.
Sinta-se livre para combinar estampas diferentes, mas é preciso critério para não cair no ridículo. Alguns dizem que na moda tudo é permitido, de facto, mas, é o bom senso que a faz estar na moda. Estar e sentir-se bem facilita a forma de falar, andar e, até, como se apresenta.
A linguagem corporal fala e a roupa é uma expressão voluntária da nossa imagem. “Em tempos de uma moda cada vez mais plural, olhar para dentro pode ser a melhor resposta”.