Cabedelo está preocupado com os efeitos da segunda fase das obras no Cabedelo, que visam a proteção do cordão dunar. O ativista Miguel Figueira, que falou ontem na reunião de câmara, no período destinado ao público, sustentou que, junto ao molhe sul, existe, “porventura, o maior agueiro da nossa costa e é permanente”, tratando-se de “uma corrente que leva [banhistas e sufistas] para fora”.
Foi naquele canal onde há cerca de dois meses uma adulta e um filho menor foram resgatados por um professor e um aluno de surf. “O nosso drama é que a obra que propõem, possivelmente, vai criar um vórtice, que faz uma corrente inversa”, advertiu Miguel Figueira, o que, a acontecer, aumentará o grau de perigosidade naquela zona da Praia do Cabedelo.
“Se porventura esta armadilha letal [se confirmar], esta ata servirá para fazer o cabal apuramento de responsabilidades”, defendeu aquele membro do SOS Cabedelo. “Aquilo que nos separa é ridículo: são 6,10 metros”, afiançou Miguel Figueira. O ativista exortou a autarquia a alterar o projeto. Caso contrário, garantiu: “Iremos usar de todos os recursos legais para que esta obra, desta forma, não avance”. Entretanto, ressalvou que o movimento está “ao inteiro dispor” para ajudar a resolver a questão dos 6,10 metros.
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