Entrevista exclusiva com José Cid: “Seria bom que Coimbra pensasse que eu canto – e que canto muito bem”

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Foi um dos distinguidos com o Prémio de Excelência Musical 2019, atribuído pela Academia Latina da Gravação. O que representa para si esta distinção?
Estou muito feliz. Este é o prémio mais importante, entre outros que fui recebendo ao longo de mais de 50 anos de carreira. Um reconhecimento que o público português nunca me negou.

Sempre sentiu esse reconhecimento do público?
Sim. É fantástico. Durante este mês de agosto, dei 20 concertos ao vivo.
Tenho tido, em todos os espetáculos, cerca de 10.000 pessoas que estão ali, comigo, a cantar durante mais de duas horas, que conhecem as minhas músicas do princípio ao fim.

Essa é a melhor homenagem que pode receber?
Sim, é esse reconhecimento no meu próprio país. E é único, com a minha idade [77 anos], conseguir manter a minha voz a 100 por cento. Seria bom que, depois de mais de cinco décadas a cantar em Coimbra, a área da Cultura da cidade pensasse, finalmente, que eu canto – e que canto muito bem.

Apresentou alguma candidatura à Academia?
Não, mas há quem faça. Alguns candidatos a este tipo de prémios são das multinacionais que têm imensos contactos. Eu tenho a minha label, a Acid Records, onde trabalho sozinho com uma promotora e distribuidora.

Entretanto, está a preparar um novo álbum.
O novo álbum vai chamar-se “Fados, Fandangos, Malhões e uma Valsinha”. O primeiro CD single sai já no mês de setembro e inclui um dueto com a Marisa Liz na canção “No meu fado há sempre um blues”.

Entrevista completa na edição impressa de hoje

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