Alguns moradores da aldeia de Vinhó, nomeadamente estrangeiros residentes nesta aldeia da União de Freguesias de Vila Cova de Alva e Anceriz, aproveitaram a última reunião camarária de Arganil para mostrar a sua indignação pelo facto de as ruas, que ainda se encontram em terra batida, não terem sido alcatroadas.
Maria Gabriela Cunha, que vive na rua do Paraíso, em Vinhó, com Willem Sliggers, foi uma das habitantes que marcou presença na reunião, referindo, na intervenção do público, que “o presidente da Câmara de Arganil tinha prometido que iriam alcatroar as ruas e na última assembleia da União de Freguesias ficámos muito surpresos quando tivemos conhecimento que afinal essa promessa, possivelmente, não iria ser cumprida”, e ficaria adiada “lá para outubro”.
“Ficámos muito tristes e um pouco indignados, porque ter a estrada alcatroada até à porta é uma necessidade básica e já tarda”, alegou, salientando a presença, na reunião, de “um casal de holandeses que construiu a sua casa e que, desde essa altura, tem a promessa de ter a estrada alcatroada”. “Fazem-se encontros de integração da comunidade estrangeira, promovem-se uma série de iniciativas, mas as coisas básicas, como ter a estrada alcatroada, não acontecem”, criticou a moradora em Vinhó.
Texto Lurdes Gonçalves
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