A paixão de Teixeira Correia pelo ciclismo começou em 1988

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DB-Carlos Jorge Monteiro

A Volta a Portugal em bicicleta celebra, em 2019, a sua 81.ª edição. Da camisola amarela às subidas com desníveis acentuados, passando pelos frenéticos sprints a alta velocidade, são muitos os aspetos que captam a atenção numa prova velocipédica como a “Portuguesa”.

Durante duas semanas, o pelotão percorre as estradas de Portugal, para gáudio do público que sai à rua para aplaudir os homens das bicicletas. Em 2019, 1532,7 quilómetros serão percorridos, numa edição marcada pelas etapas na zona norte e centro do país. No domingo, após o final do contra-relógio entre Vila Nova de Gaia e o Porto, os vencedores vão ser coroados e, no palco, junto às figuras que marcaram esta edição da corrida vai estar António Correia ou Teixeira Correia, como é “conhedido entre o pelotão”, revela.

Jornalista de profissão, apresentador da Volta e homem da rádio, Teixeira Correia, “o chefinho”, como é carisonhamente tratado por alguns ciclistas, chegou à Volta a Portugal em 1988, num trajeto que tem a rádio como elo de ligação.
“Na altura comecei por uma rádio local de Beja, onde trabalhava. Depois fui para a Rádio Comercial, que na altura era a rádio que mais fazia ciclismo em Portugal. Eu e o Fernando Emílio fazíamos as reportagens de mota”, confessou Teixeira Correia que chegou, inclusive, a ver o pentacampão do Tour de França, Miguel Indurain, “ganhar a Volta ao Alentejo, em 1996”, recorda.

O regresso “a casa”, não o impediu de continuar na Volta à Portugal. “Voltei à rádio da minha terra. Depois comecei a fazer pela rádio Horizonte, de Tavira. Há 10 anos sou speaker oficial e, ao mesmo tempo, falo para a rádio. Faço as duas funções”, refere o alentejano. Estórias que marcam a história da Volta dão “cor” à corrida e a do apresentador de Mértola é uma delas. “Já cheguei a trazer o ex- árbitro de futebol, Veiga Trigo, para comentar. Eu também fui árbitro de futebol durante 25 anos e, durante quatro anos, de 1.ª categoria”, confidenciou.

“Ciclismo é uma paixão tremenda”
Futebol ou ciclismo? Teixeira Correira responde: “o ciclismo é uma paixão tremenda. Eu sempre disse mais vale uma corrida de bicicletas do que 50 jogos de futebol”.

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