Da rumba ao fado. Os ritmos de Cuba e Portugal subiram, ontem à noite, ao palco do Centro de Artes e Espetáculos (CAE) da Figueira da Foz. O espetáculo juntou artistas locais e cubanos residentes naquela cidade, tendo como finalidade celebrar 100 anos de relações diplomáticas entre os dois países.
O corpo diplomático de Havana acreditado em Lisboa deslocou-se em peso à Figueira da Foz, exceto a embaixadora, Mercedes Martínez Valdés, que se encontrava em Cuba, em viagem oficial. A diplomata foi representada por Javier Levy. Os cubanos foram convidados para um convívio, antes do espetáculo no CAE, tendo como anfitriões a assessora jurídica da Embaixada de Cuba em Portugal, Isabel Cristina Carvalho, e o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro.
Mário Velindro (presidente do Instituto Superior de Engenharia de Coimbra) e Manuel Castelo-Branco (antigo presidente do Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra) também participaram no convívio. Aquelas duas escolas do Instituto Politécnico de Coimbra foram os primeiros estabelecimentos do ensino superior portugueses a assinarem um protocolo de cooperação com a Universidade de Havana.
Na Figueira da Foz, como salientou Carlos Monteiro, reside uma bem integrada comunidade cubana, sobretudo, ligados à dança e à música. A maioria, entretanto, obteve a nacionalidade portuguesa.
2 Comments