Ao ler o “diário As Beiras” tanto inchei que quase não respirava! De facto concretizou-se a venda de dois lotes de terreno à empresa Olimpus acabando-se com a especulação que este investimento poderia debandar a outras zonas geográficas do País ou da Europa.

Um investimento importante no iParque, que vai ser da ordem dos 30 milhões de euros, com criação de emprego da ordem dos 400 trabalhadores. O empenhamento neste processo tem sido de todos, do CA da Iparque, EM SA, mas sobretudo um trabalho da Câmara Municipal de Coimbra, do Presidente da Câmara e do Gabinete de Apoio ao Investidor.

Não posso deixar de realçar o esforço dos funcionários da Câmara Municipal para que tudo corra bem e o investimento seja uma realidade no concelho de Coimbra. Neste investimento, o CA da iParque entrou no comboio em andamento e apenas se limitou, no seu âmbito de competências ,a uma intervenção de eliminação ou contorno de apeadeiros e de estações de paragem.

Mas o mérito a quem o merece. Quem o merece é o Presidente da Câmara que desde a primeira hora tudo tem feito para que se concretize o investimento. E, mais do que isso, muito atento às questões dos transportes necessários para quem trabalha no Parque Tecnológico, já deu instruções para que este assunto seja tratado, ponderando aspetos fundamentais de adequação da oferta à procura.

Aproveito a oportunidade para divulgar o Parque Tecnológico que muitos não conhecem, que em breve divulgaremos na cidade, concelho e região de Coimbra, bem como não deixaremos de sensibilizar todos quantos possam contribuir para a instalação de empresas tecnológicas na iParque.

O Parque Tecnológico irão ser 100 hectares, dividido em 30 hectares destinados a área de habitação, num conceito integrador de trabalho e residência, e 70 hectares para infraestruturas industriais/empresariais distribuídos por duas fases, uma primeira de 29 hectares e uma segunda fase de 41 hectares, esta repartida por pelo menos duas subfases, em que a primeira subfase será de cerca de 5 hectares, a envolver um investimento de mais de 2 milhões de euros.

Neste momento da primeira fase, constituído por 15 lotes, encontram-se vendidos 12 lotes, restando apenas 3 lotes para os quais estamos a ponderar a pretensão de interessados, uma vez que nem todas as indústrias são localizáveis no Parque Tecnológico. E candidatámos aos fundos comunitários uma primeira subfase da segunda fase a envolver a infraestruturação de mais 7 lotes a colocar no mercado, um investimento que ultrapassa os 2 milhões de euros. Mas o mais importante é conseguir que as empresas que adquiriram os lotes concretizem os investimentos a que se propuseram e este trabalho é mais complexo do que poderá parecer; esperamos não ter de chegar ao limite indesejável.

O investimento concretizado até ao momento na construção do iParque e na construção do edifício Leonardo da Vinci e no projeto para um novo edifício Tesla totalizou 15,7 milhões de euros. No entanto, este investimento atraiu investimento privado até ao momento de cerca de 20 milhões de euros.

Vamos entrar numa nova fase do Parque Tecnológico. Desde logo, só o investimento previsível da Olimpus de cerca de 30 milhões de euros é mais do que todo o investimento realizado até ao momento pelo setor privado, mas também o início do investimento da Sanfil, entre outros na calha, será um contributo muito importante para que o iParque se torne de facto uma referência na cidade e permita fixar no concelho muitos jovens quadros que por aqui se formam no ensino superior.

E por último a informação de que atualmente no Parque Tecnológico trabalham 262 pessoas e só o investimento da Olimpus aponta para mais cerca de 400 trabalhadores aos quais se adicionam os que resultarem dos restantes investimentos. A iParque é uma empresa de maioria de capital social da Câmara Municipal e o trabalho que todos conseguirem desenvolver será para bem de Coimbra.