Hoje, em tons de finalização na participação de um espaço que me foi ofertado para expressar opiniões sobre realidades figueirenses, e que se encontra a partir da próxima semana em situação de mudança de editorial, leva-me a deixar aqui um pensamento de Hannah Arendt:
“Mas permanece também a verdade de que todo fim na história constitui necessariamente um novo começo; esse começo é a promessa, a única ‘mensagem’ que o fim pode produzir. O começo, antes de tornar-se evento histórico, é a suprema capacidade do homem; politicamente, equivale à liberdade do homem. Initium ut esset homo creatus est – ‘o homem foi criado para que houvesse um começo’, disse Santo Agostinho. Cada novo nascimento garante esse começo; ele é, na verdade, cada um de nós.”