A queixosa do processo da urbanização do Montalto, em Buarcos, desde 2007 nos tribunais, vai recorrer do acórdão do Tribunal da Relação de Coimbra, que, em junho deste ano, confirmou a decisão do Tribunal da Figueira da Foz.
A primeira instância, recorde-se, absolveu os arguidos, dois antigos quadros superiores do Departamento de Urbanismo da câmara, Mário Maduro (ex-diretor) e Ana Brilha (ex-chefe de divisão).
“O Tribunal Penal entendeu não se pronunciar sobre diversos aspetos do processo, por ser matéria do Tribunal Administrativo”, afirmou Verónica Mendes, advogada da queixosa, ao DIÁRIO AS BEIRAS, avançando que vai recorrer para o Supremo Tribunal de Justiça.
Além dos dois técnicos da autarquia, foram ainda arrastados para o processo o construtor e vários proprietários de habitações. O mesmo aconteceu ao ex-presidente da câmara Duarte Silva, que faleceu a 1 de abril de 2011, em França, no dia em que foi feita a acusação pública, deixando pois, naquela data e na sequência do óbito, de ser arguido.
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