Triunfou em toda a linha. Pedro Roxo candidato da Lista C ao triénio 2019/2022 à frente da Académica/OAF, elegeu a sua direção com 751 votos, 57,9 por cento, contra os 507 (39,1 %) da lista B, encabeçada por Joaquim Reis, a juntar a 22 brancos (1,7%) e 16 nulos (1,2%).
Na hora da vitória, Pedro Roxo agradeceu um “voto de confiança num projeto de uma Académica de futuro, mais ambiciosa”.
O presidente eleito defendeu que a “Académica tem de trabalhar junta”, explicando que “há muito tempo que há fissuras abertas, mas a Académica tem de trabalhar junta para voltar ao seu lugar, que são os primeiros lugares da 1.ª Liga”.
A alteração do modelo de gestão para uma Sociedade Anónima Desportiva foi a bandeira de campanha de Pedro Roxo e, apesar da vitória nas eleições, o engenheiro frisou que agora “há um conjunto de procedimentos” e é necessário “trabalhar em conjunto com os sócios, esmiuçar ainda mais este projeto que foi apresentado às pessoas”.
O dirigente mostrou-se confiante de que esta “será já uma época vencedora” e prometeu “para breve” o anúncio do novo treinador.
Joquim Reis espera para ver
Pouco depois das 01H30, Joaquim Reis foi o primeiro dos candidatos a surgir perante a comunicação social e os sócios, a revelar que tinha acabado de congratular Pedro Roxo pela vitória.
“Os sócios decidiram e são soberanos”, afirmou, realçando “um ato eleitoral com a elevação própria que desejamos para a Académica”.
Sem querer falar em “vitórias morais”, o médico admitiu que “considerando o pouco, para não dizer quase nulo, tempo de preparação do projeto, o resultado não envergonha”.
Agora, disse, “vamos aguardar o que o futuro nos reserva”. “Temos de aguardar o que vai ser proposto, que modelo vai ser preparado e depois emitirei a minha opinião, como todos os sócios. Até lá não vou tomar posição”, prometeu.
Longa noite de contagens
Depois de um demorado processo de contagem, foi já depois das 02H00, mais de quatro horas depois do fecho das urnas, que os resultados oficiais foram afixados.
Na AG, o candidato da Lista C, Maló de Abreu, recolheu 692 votos (53,5%), contra 538 (41,5%) de António Preto, da Lista B. Registaram-se ainda 37 votos em branco (2,8%) e 26 nulos (2%).
Alcídio Ferreira, da Lista C, foi eleito para o Conselho Fiscal, com 719 votos (55,7%) contra 533 (41,3%) de Joaquim Freire, da Lista B. Houve ainda 29 votos (2,2) em branco e 11 nulos (0,8%).
No Conselho Académico, a Lista C, encabeçada por Norberto Canha, juntou 750 votos (58%) contra 462 (35,7%) da Lista A, de Flávio Imperial. Juntam-se, a estes, 62 votos em branco (4,8%) e 20 nulos (1,5%).