Porque é que se candidata à Académica?
Acima de tudo por um imperativo de consciência. Toda a gente sabe a situação que herdámos, talvez a mais difícil da história da Académica. E, depois destes três anos de trabalho intenso e difícil, os sócios pediram que continuássemos e, acima de tudo, que apresentássemos soluções e um projeto que tornasse a Académica sustentável. Que pensássemos a Académica a longo prazo, algo que nunca teve capacidade de fazer, também porque não havia condições para isso.
Neste momento temos as condições e apresentamos um projeto para a tornar sustentável a longo prazo e que permite ombrear com os melhores e com as mesas condições.
As circunstâncias e o momento são hoje muito diferentes daqueles de 2016?
Entrámos na Académica numa situação muito difícil e peculiar. Em que mais ninguém o quis fazer. Com a descida de divisão e, consequentemente, de receitas, em que não estavam os pressupostos cumprido. Se fosse hoje, com as regras estabelecidas, a Académica iria competir no Campeonato Nacional de Seniores.
Entrámos na Académica porque achámos que não podia morrer. Dissemos presente.
Obviamente que as condições financeiras continuam a ser muito difíceis. Sempre fomos transparentes. Aliás, ninguém conseguiu ainda dar a volta a isto. A Académica vem de um longo período de endividamento e a dívida é conhecida… e grande.
Neste momento estão criadas as condições de credibilidade para que a Académica possa captar investimentos, se possa transformar e ombrear com os melhores, nas mesmas condições.
Entrevista completa na edição impressa