Opinião – O 1º da Liberdade e do Trabalho

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Ontem, viveu-se mais uma comemoração do Dia do Trabalhador, tendo-se registado um conjunto de manifestações por todo o concelho da Figueira da Foz. Nunca é demais comemorar este dia, pois o seu significado é marcante para as sociedades democráticas, sendo um dever social, político e associativo transmitir às gerações futuras a ideia de que o trabalho é um direito para se obter independência, respeito e liberdade.
Trabalhar não pode ser entendido como uma forma de escravidão ou de submissão, mas ser assumido como uma manifestação do ser humano na criação e produção de bens materiais ou imateriais e, como tal, carente de dignidade.
O direito ao trabalho deve ser nunca pautado por uma visão obtusa de imigração jovem forçada, desperdiçando o poder intelectual dos nossos jovens em prol de outras pátrias.
Não deve ser uma forma de descriminação, mas sim uma complementaridade onde homens e mulheres se olhem como participantes ativos de uma sociedade que não acoita diferenças de género.
O direito ao trabalho deve ser uma garantia de igualdade de oportunidades, onde conhecimento, mérito, sageza e competência sejam devidamente reconhecidos e possibilitem a todos rever-se na sua realização como pessoas individuais e coletivas.
O direito ao trabalho deve ser a forma mais honrada do ser humano expressar a sua liberdade, assumindo a forma mais exponencial da nossa existência, pois é através dele que nos devemos encarar como membros gerativos de uma sociedade dinâmica e sustentável.

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