Mesmo após cinco anos de funcionamento diário, no período da primavera e verão de cada ano, ainda se pode dizer que a visita a esta “pérola” da espeleologia – gruta do Soprador do Carvalho, no concelho de Penela – é um segredo bem guardado.
Longe do conceito de grutas turísticas, sujeitas à intervenção do homem, com construção de escadas, focos de luz e repuxos de água, como acontece, por exemplo, em Mira de Aire, neste caso estamos na presença de uma gruta do Sistema de Espeleológico do Dueça, em que nada foi alterado, desde que a entrada foi descoberta, o que ocorreu em 1992. Situa-se na aldeia de Algarinho, Ferrarias, a apenas 25 minutos de viagem de automóvel, a partir de Coimbra, pela A13, até ao nó do Espinhal.
A experiência da visita é muito física porque a caminhada na gruta se faz, durante grande parte do tempo, dentro de um riacho subterrâneo, em que a água chega pelos joelhos. Noutros pontos, o teto é tão baixo que obriga a fazer a progressão em agachamento, para além de ser necessário, logo à entrada, transpor cerca de dois metros a rastejar por debaixo de estalactites.
Toda a informação na edição impressa de hoje, 24 de maio, do DIÁRIO AS BEIRAS