Dois homens fabricavam notas para gastar dinheiro em cafés

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Dois amigos, um de Penacova e outro de Arganil, usaram um digitalizador e uma impressora para fabricar notas falsas de 10, 20 e 50 euros. Depois gastaram o dinheiro em estabelecimentos comerciais da zona, para pagar cerveja e outros consumos, e num centro comercial de Lisboa.
O caso remonta a 2005, mas o processo inicial envolvia mais dois arguidos que já foram entretanto julgados. Os principais suspeitos, um pintor e um pedreiro, só ontem começaram a ser julgados no Tribunal de Coimbra, uma vez que as autoridades ainda não tinham conseguido levá-los à presença dos juízes.
Segundo a acusação a que o DIÁRIO AS BEIRAS teve acesso, Carlos S., o arguido mais novo, “fabricou notas falsas no valor de, pelo menos, 1.000 euros, que entregou a José S.” (de 38 anos) para as colocar em circulação, este arguido, por sua vez, decidiu dividir com outros seus amigos (os dois já julgados) o dinheiro.
O pintor e o pedreiro “começaram a congeminar um plano visando a fabricação e a subsequente colocação em circulação no mercado de notas falsas de 10 €, 20 € e 50 € e à obtenção, por essa via, de proveitos económicos ilícitos”, acusa o Ministério Público (MP).
As notas eram fabricadas na casa de Carlos S., em São Pedro de Alva, Penacova, com recurso a “um computador, um digitalizador e uma impressora” a cores. O MP refere que as notas foram colocadas em circulação no Natal de 2005 para a compra de duas cervejas num café em São Martinho da Cortiça (Arganil). Já em janeiro do ano seguinte, José S. e os dois amigos pagaram sandes, cervejas e sumos com uma nota falsa, num estabelecimento em São Paio do Mondego (Penacova).

Toda a informação na edição impressa de hoje, 3 de maio, do DIÁRIO AS BEIRAS

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