A principal arguida de um processo em que duas mulheres responsáveis por uma “boîte” em Coimbra são acusadas de lenocínio agravado e de explorar sexualmente várias mulheres negou hoje em tribunal a acusação do Ministério Público (MP).
Na manhã de hoje, no Tribunal de Coimbra, a arguida Adriana confirmou a exploração de bares de alterne e “striptease” constantes da acusação, mas negou a existência de exploração sexual das bailarinas.
Segundo o MP, esta arguida vivia “há muito à custa do ganho das prostitutas”, tendo explorado no final dos anos 1990 e no princípio do século XXI a residencial “Camélias Club”, na Mealhada, juntamente com outra mulher, conhecida por ‘Madame Filipa’, entretanto falecida.
Em 2011, Adriana regressou ao “Camélias Club”, visto que a antiga proprietária ficou doente, gerindo, ao mesmo tempo, o “Impacto Club”, na cidade de Coimbra, conta a acusação.
O MP requer que seja declarado a favor do Estado o valor de 735 mil euros, acreditando que foi essa quantia que os arguidos angariaram com a exploração sexual de mulheres entre 2007 e 2014, a maioria estrangeiras e em situação ilegal no país.
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