“Potenciar a capacidade de se reforçar a relação com a China e de fazermos uma triangulação entre China, Portugal e países de língua portuguesa” será a principal consequência da criação do Centro de Estudos sobre a China e os Países de Língua Portuguesa, referiu ontem à tarde o reitor da Universidade de Coimbra no final da cerimónia de formalização da parceria entre a instituição que dirige (UC) e Universidade de Estudos Internacionais de Pequim (BFSU).
Embora Coimbra seja “a melhor, maior e mais antiga universidade do espaço lusófono”, como considerou, na mesma ocasião, o vice-reitor, João Nuno Calvão da Silva, a universidade chinesa parceira é “um gigante”, constatou o docente perante as 101 línguas que leciona, incluindo o Português desde 1960. João Calvão da Silva afirmou que “nos domínios da energia, financeiro, portuário ou da saúde, a ligação entre ambos os países é fortíssima”, notou, acreditando que poderá ser potenciada com o projeto chinês da “nova rota da seda”.
É uma grande universidade que nos escolheu a nós como parceiro para esta estratégia da China para dialogar” com o mundo lusófono, reforçou Amílcar Falcão. Embora também tenham estado ontem na Sala do Senado responsáveis pelas faculdades de Economia e Ciências e Tecnologia, as duas áreas principais de cooperação do centro de estudos constituído serão Direito e Letras.
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