Tenho a honra de pertencer à equipa que ousou pensar e levar a cabo o Congresso “Que Educação?”, no passado fim de semana, no CAE da Figueira da Foz.
Ao longo de dois dias, 800 professores participaram num fórum que convocou quase vinte palestrantes de excelência, para, juntos, prestarmos atenção à capacidade de adaptação às rápidas mudanças, porque é essencial adaptar a educação e a formação a novas realidades.
Neste Congresso foram abordadas áreas relevantes para a apropriação dos sentidos dos novos diplomas legais que enquadram a transformação do atual paradigma da educação, tendo os participantes sido desafiados a entender a ética relacional como uma vertente essencial na Educação de hoje, a compaginar Flexibilização Curricular com Exames Nacionais, a refletir como Educar para a Cidadania e Cultura Democrática, a adotar a Inclusão como exigência.
Refletiu-se sobre a demanda da Autonomia e da Flexibilidade Curricular como possibilidade de construção de uma Escola mais Inclusiva, na qual a diversidade e a interculturalidade devem ser entendidas enquanto oportunidade, e como podem as políticas públicas de Educação valorizar também diversos novos contributos, como os da Neurociência e da Inteligência Artificial, por exemplo.
Há um provérbio africano que diz que “é preciso uma aldeia inteira para educar uma criança” – será que um CAE cheio de professores pode iluminar a aldeia?!…