O Observatório Português de Canábis Medicinal (OPCM) está disposto a dialogar com o Infarmed para “desbloquear” a disponibilização do óleo de canabidiol (OCD) no mercado, afirmou ontem Carla Dias, presidente da associação.
O OPCM foi ontem formalmente constituído por escritura pública em cartório notarial em Vila Nova de Poiares.
A coletividade sediada na Lousã pretende promover a investigação científica sobre a planta Cannabis sativa L. e divulgar informação sobre a sua utilização para fins medicinais em benefício dos pacientes. Para além de incentivar atividades e projetos neste âmbito, pretende criar uma base de dados de utilizadores de canábis para fins terapêuticos em Portugal (tendo em vista e investigação científica), divulgar estudos e ensaios clínicos e estabelecer protocolos com universidades, empresas e instituições governamentais nacionais e estrangeiras.
A associação alerta que o óleo de canabidiol foi retirado do mercado após a aprovação da lei da canábis medicinal, obrigando doentes a recorrerem “ao mercado negro” para obter esta substância.
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