Município de Cantanhede fechou 2018 com lucro de 4,6 milhões de euros

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O município de Cantanhede fechou o ano de 2018 com um lucro de mais de 4,6 milhões de euros, um aumento de cerca de 70% em relação a 2017, anunciou hoje esta autarquia do distrito de Coimbra.

Em nota de imprensa enviada à agência Lusa, o município de Cantanhede frisa que este resultado líquido obtido em 2018 “influenciou o acréscimo dos fundos próprios em 5,6 milhões de euros, para 92,1 milhões de euros”, e que estes indicadores, conjugados com a diminuição do passivo em 3,1 milhões de euros e o aumento do ativo em 2,4 milhões, para 119 milhões de euros, “mostram bem o alcance da consolidação financeira realizada” em 2018, refere a presidente da autarquia, Helena Teodósio (PSD).

A autarca, citada no comunicado, enfatiza ainda a redução da dívida de médio e longo prazo em quase três milhões de euros, “um decréscimo estrutural de 27,63% em relação a 31 de dezembro de 2017”, e a descida da dívida de curto prazo em 350 mil euros.

“Especialmente relevante é igualmente o nível de poupança corrente alcançada”, afirma Helena Teodósio, adiantando que em 2018 Cantanhede libertou da receita corrente cerca de 7,2 milhões de euros, que foram aplicados em investimento (despesas de capital), refletindo “o bom nível de eficiência na gestão das operações e um efetivo controlo orçamental da despesa”.

Helena Teodósio sustenta, por outro lado, que à semelhança do que sucedeu em 2017, o município de Cantanhede “efetuou o pagamento da totalidade das faturas recebidas até 31 de dezembro de 2018”.

Esse facto, destaca a presidente da Câmara de Cantanhede, representa “uma disponibilidade de tesouraria muito favorável e que de resto está expressa nos 20 dias de prazo médio de pagamento a fornecedores, menos quatro do que em 2017”.

Na apreciação que faz às contas de 2018, a líder do município de Cantanhede aponta ainda, entre outros dados, o aumento de 861 mil euros em obras e infraestruturas, e a subida da despesa corrente em 447 mil euros, que “resulta, fundamentalmente, da regularização dos trabalhadores com vínculo precário, do acréscimo dos encargos decorrentes do descongelamento das carreiras e do aumento dos valores das prestações sociais”.

Em contraponto, estas situações resultaram num “decréscimo apreciável na aquisição de bens e serviços” – cerca de 411 mil euros – e na diminuição dos custos com o serviço da dívida, assinala a autarca social-democrata.

“Qualquer que seja a ótica de leitura do Relatório de Gestão [aprovado na terça-feira com seis votos a favor e uma abstenção], não há como escapar à evidência de que o documento apresenta excelentes resultados, refletindo a assertividade das opções e das linhas de força que pautaram a atividade do município no exercício a que diz respeito”, afirma Helena Teodósio.

“Em 2018, houve uma melhoria substancial nos principais indicadores económico-financeiros, muito em função do rigor no planeamento e na execução do orçamento, o que adquire ainda maior significado se tivermos em conta que houve necessidade de implementar algumas medidas adicionais para fazer face a certas situações imprevistas causadas por decisões da administração central e por outros fatores decorrentes da atividade económica do país”, acrescenta.

A autarca termina a análise ao Relatório de Gestão com um “testemunho de reconhecimento” aos funcionários do município e da empresa municipal INOVA, agradecendo-lhes “o modo exemplar como contribuíram para a concretização dos objetivos enunciados”.

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