Espírito de 1969 exige regresso dos estudantes às decisões na UC

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FOTO DB/PEDRO RAMOS

50 anos depois, há ainda desígnios do 17 de Abril por concretizar.

Falta, por exemplo, uma presença mais digna e efetiva dos estudantes na vida da universidade, o que leva Rui Namorado a deixar um apelo: “Se as comemorações [da Crise Académica de 1969] servirem para abrir portas para cumprir este desígnio, então elas verdadeiramente ganham vida”.
Rui Namorado é professor reformado da Faculdade de Economia. E é, sobretudo, um intelectual e ativista de esquerda que, em 1969, tanto influenciou o movimento estudantil. Coube-lhe apresentar o livro “Peço a Palavra – Coimbra 1969”, que Alberto Martins, advogado, ex-ministro e histórico presidente da Associação Académica de Coimbra, há 50 anos, lançou ontem.
A sessão, simbolicamente, aconteceu na Sala 17 de Abril do edifício de Matemática da UC. Foi ali que, há 50 anos, Alberto Martins se ergueu para pedir a palavra, o que o Chefe de Estado Tomás não concedeu. Meio século depois, a sala encheu-se de cabelos grisalhos, na sua esmagadora maioria estudantes de então, para sempre marcados pela luta por uma universidade mais aberta, por uma sociedade mais livre e justa e por um país mais moderno e desenvolvido.

Notícia completa na edição impressa de hoje

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