A renúncia de João Ataíde facilita a liderança do executivo?
É evidente que as situações são diferentes. Mas, na reunião que tivemos antes do presidente João Ataíde apresentar a renúncia, ficou concertado como é que as coisas podiam e deviam decorrer e João Ataíde deu amplitude para fazer… Não há coisas muito diferentes para fazer, porque há um programa para cumprir. O que está em causa é a maneira de atuar, a personalidade, e há algumas coisas pontuais. Era cómodo funcionar de uma maneira e funcionar da outra.
A suspensão do mandato permitia que João Ataíde regressasse a qualquer momento, condicionando a ação do presidente interino.
Na reunião que tivemos, concertámos uma série de coisas. Até lhe disse que tínhamos algumas inaugurações mais ou menos pendentes e perguntei-lhe se queria que se fizessem ou que aguardassem por ele, e ele disse: “Avance!”. É evidente que [com a renúncia] temos uma posição diferente, mas a equipa é praticamente a mesma e o programa é o mesmo.
Já definiu as prioridades?
As prioridades já estavam definidas. Foram definidas quando fizemos o programa eleitoral e quando apresentámos o orçamento.
Ao contrário do que se expetava, Nuno Gonçalves viu a sua posição reforçada na vereação.
Não havia motivo nenhum para isso não acontecer.
Entrevista completa na edição impressa de 19 de abril de 2019