Opinião: O presidente e a história…

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João Ataíde é presidente da câmara da Figueira da Foz desde 2009. Diz que é figueirense. A meu ver, apenas nasceu na Figueira. Ser figueirense é outra coisa: é contemplar a cidade e ver o visível e o invisível. A cidade é uma construção num espaço. Para quem tem memórias, existe mais do que o olhar pode alcançar. Tudo tem a ver com o meio ambiente e as recordações. Todo o cidadão figueirense tem relação com algumas partes da sua cidade.

Depois de 10 anos como edil, Ataíde quer deixar a sua marca. Gostava de ser recordado. Creio que a zona ribeirinha e a frente de mar é onde apostou deixar o cunho da sua governação. Veja-se o que está a acontecer no “casco velho”, em Buarcos e no Cabedelo.

Na última reunião camarária, os vereadores Carlos Tenreiro e Miguel Babo apresentaram uma proposta visando a suspensão imediata das obras do Cabedelo. Os autarcas da oposição consideram que há ilegalidades e irregularidades no projeto. O presidente da câmara e a vereadora Ana Carvalho reagiram e acusaram os autores da proposta de estarem a prejudicar a Figueira da Foz. A proposta foi “chumbada” pela maioria socialista. Ricardo Silva ausentou-se e só regressou depois da votação.

Embora haja muita confusão em redor destas obras, a meu ver, tudo está clarificado. O presidente Ataíde e a vereadora Ana Carvalho estão obcecados com obras. Essa obsessão vai ser prejudicial para o futuro do Cabedelo e da Figueira. Mas as coisas são o que são: há a razão da força e a força da razão. Não é assim que João Ataíde vai ficar na história. Mas ainda está a tempo. O Cabedelo tem condições únicas para a implantação do Museu do Mar que a Figueira há muito merece.O presidente e a história…

João Ataíde é presidente da câmara da Figueira da Foz desde 2009. Diz que é figueirense. A meu ver, apenas nasceu na Figueira. Ser figueirense é outra coisa: é contemplar a cidade e ver o visível e o invisível. A cidade é uma construção num espaço. Para quem tem memórias, existe mais do que o olhar pode alcançar. Tudo tem a ver com o meio ambiente e as recordações. Todo o cidadão figueirense tem relação com algumas partes da sua cidade.

Depois de 10 anos como edil, Ataíde quer deixar a sua marca. Gostava de ser recordado. Creio que a zona ribeirinha e a frente de mar é onde apostou deixar o cunho da sua governação. Veja-se o que está a acontecer no “casco velho”, em Buarcos e no Cabedelo.

Na última reunião camarária, os vereadores Carlos Tenreiro e Miguel Babo apresentaram uma proposta visando a suspensão imediata das obras do Cabedelo. Os autarcas da oposição consideram que há ilegalidades e irregularidades no projeto. O presidente da câmara e a vereadora Ana Carvalho reagiram e acusaram os autores da proposta de estarem a prejudicar a Figueira da Foz. A proposta foi “chumbada” pela maioria socialista. Ricardo Silva ausentou-se e só regressou depois da votação.

Embora haja muita confusão em redor destas obras, a meu ver, tudo está clarificado. O presidente Ataíde e a vereadora Ana Carvalho estão obcecados com obras. Essa obsessão vai ser prejudicial para o futuro do Cabedelo e da Figueira. Mas as coisas são o que são: há a razão da força e a força da razão. Não é assim que João Ataíde vai ficar na história. Mas ainda está a tempo. O Cabedelo tem condições únicas para a implantação do Museu do Mar que a Figueira há muito merece.

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