Estou perplexo! Não sei em quem hei-de votar?! Os partidos não ouvem os seus militantes. As cúpulas tudo decidem. Representam o todo. Não há nem deve haver partidarice!
Gostava de saber de cada um deles as seguintes informações:
– Se são solteiros ou casados e qual o encanto ou desencanto do seu casamento;
– Qual a profissão – tudo me leva a crer que são das Ciências Jurídicas Humanistas e Empresariais, que gostam de ter um bom emprego, casa, carro e férias… São actividades que nada produzem, só consomem. A única excepção que conheço, de um amigo e ainda meu familiar, que tem uma empresa com 180 trabalhadores e, não tendo filhos, e já sendo de provecta idade, está a fazer outra unidade que dará trabalho a muitos mais…
– O que pensa das greves. Hoje, têm razão de se fazerem, a vida está tão difícil… Os preços aumentam todos os dias, desde o alimento, combustíveis, à electricidade…
Greves para quê? A cada nova subida dos vencimentos, mais se agrava a situação em que nos encontramos. Caminhamos apressadamente para o que está a acontecer na Venezuela. Tal como ela, não temos agricultura. Somos um castelo cercado. Vencem-nos pela fome!… Donde a agricultura ser a primeira das culturas.
– O que pensam da sua reabilitação e como recuperá-la?
– O que pensam do ensino, em que todos são doutores e não há electricistas, sapateiros, prático agrícola capazes…? Não haverá necessidade de criar uma associação de jubilados, jovens, aposentados e coaptados e conhecedores das universidades, que se debrucem sobre os problemas para prever e prevenir o futuro e para que não haja necessidade de um doutor arranjar emprego – quando arranja – ao balcão de um supermercado;
Será que um deputado europeu não tem que se preocupar com a avalancha de migrantes em frágeis batéis que se atiram, no Inverno, ao Mediterrâneo, para vir para a Europa?
Será possível que haja 150 mil sem-abrigo, a maioria dispersa por Lisboa, e que, no meio rural, as aldeias estejam desabitadas e não haja trabalhadores disponíveis para limpar as florestas? A limpeza imposta pelo Governo e coimada… Por acaso já pensaram em quanto fica? Se não tivessem destruído a agricultura, que há que urgentemente reabilitar, os campos estariam apascentados ou lavrados, a necessidade de importar seria de um quase nada.
A reabilitação da agricultura é a supressão dos incêndios.
Continuarei a interrogar e a dar opinião, mas já estou a ocupar muito espaço no jornal.
Até breve. Darei soluções.
Acorre às urnas! Vota! Na dúvida, vota em branco.