Se há algo que não me tira o sono é o futuro da Académica.oaf. Não partilho das preocupações de alguns Amigos de há muito e de sempre, embora estejamos de acordo em muitas matérias.

A última assembleia geral foi um completo “vazio” por efeito de uma forma pouco provocatória de tem tinha o dever de o ser. Não vale a pena ter saudades do Dr. António Almeida Santos, porque era um cidadão incomparável.

Os aspectos centrais da gestão da Instituição são determinados pelos resultados desportivos. Mais, ou menos “gente vai à bola” se a equipa de futebol estiver a lutar para a subida ou se “andar” a marcar passo!

Naturalmente, e apesar de não conseguir ver muitos jogos de futebol da Académica.oaf por efeitos de outras responsabilidades, a verdade é que fico sempre muito satisfeito ao saber que existem os indefectíveis que estarão sempre a seu lados nos melhores como nos piores momentos. Os outros são os ocasionais que aparecem em duas situações distintas; ou se está muito mal para fazer coro contestatário, ou muito bem para tentar retirar algum dividendo pessoal.

Muitas vezes, bastas até, alguns dos segundos são mais respeitados do que os primeiros! Coisas da vida!

A pouco mais de dois meses de novas eleições, a calmaria a que se assiste traz à luz do dia uma de duas opções, ainda que ambas pressuponham a constituição de uma Sociedade Anónima Desportiva. Ou uma SAD alavancada num projecto de desenvolvimento capaz e que possa colocar a Académica.oaf de novo entre os melhores de Portugal, com uma dinâmica que permita a resolução de problemas imediatos e a sua sustentabilidade futura, ou uma SAD de “patos bravos”, como sói dizer-se, apenas por questões de vaidade pessoal.

A verdade é que poderá ter de aparecer uma solução credível, com rostos confiáveis, e não daqueles que nunca tiveram passado, não têm presente e, futuro, é coisa que não estará ao seu alcance.

Percebe-se que alguns cidadãos estarão a trabalhar em soluções, mas que por razões compreensíveis não transparecem para a opinião pública.

É uma defesa intencional que todos deveremos respeitar, dado que o actual estado financeiro da Instituição não está para aventureirismos.

Haverá porventura outras soluções? Talvez. Seria bom até que existissem. Para que a discussão não se faça em torno de uma única proposta.

A questão principal é todos perceberem que a Académica.oaf deverá representar a região Centro de Portugal, Portugal, e não só a Universidade e a cidade de Coimbra. A Instituição tem uma dimensão imensa que ultrapassa os limites da língua portuguesa e, ”até onde o mar alcança”!

Ter futuro, respeitando o passado é o que se exige a quem vencer as próximas eleições. E que não tardem as propostas. Tanto podem ser os actuais dirigentes como outros. Para que a próxima época seja preparada por pessoas geniais.