Uma moradora de um prédio da Baixa de Coimbra intentou uma ação em tribunal contra uma empresária que explora um restaurante no rés-do-chão do edifício por causa do barulho. A mulher de 63 anos, biomédica, alega que o ruído lhe provocou o agravamento de problemas de saúde. Pede uma indemnização de 15 mil euros e o encerramento do estabelecimento em definitivo ou, em alternativa, o encerramento diário até às 22H00.
“Acordava com pesadelos. Ouvia grupos a cantar, a falar, a arrastar mesas e cadeiras, gritos e guinchos”, contou ontem em tribunal a autora da ação, dizendo que o barulho ocorria “sobretudo às terças e quintas-feiras” bem como “aos fins de semana”.
Segundo a moradora, o ruído, “perturbador e desgastante” começa “sobretudo depois das 22H00 e dura até às 00H30 e algumas vezes até às 02H00”.
A queixosa comprou o apartamento em 2016, ano em que passou a residir no mesmo com o marido e o filho. Em 2018, depois de várias tentativas para resolver o problema, junto da empresária, com sucessivas queixas à PSP e à Câmara Municipal de Coimbra acabou por se ver “obrigada a ir morar para outra casa” que tem e que explorava como alojamento local.
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