Marcha em movimento contra a violência doméstica

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Foto DB-Carlos Jorge Monteiro

O movimento nacional #nósporelas#, promoveu, este sábado, em Coimbra, uma marcha/homenagem, com o objetivo de “alertar para o fim da ineficácia das respostas dadas às 513 mulheres que, em 15 anos, morreram assassinadas pelos seus companheiros”, começa por explicar a nota de imprensa a dar conta da realização da iniciativa.

Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS momentos antes do início da marcha, a psicóloga Maria José Carrilho, uma das organizadoras (a par com a jurista Nélia Oliveira e o empresário José Pedro Guimarães), destacou a homenagem às “mais de 500 mulheres que foram assassinadas”. “Temos aqui um cartaz de uma pessoa que me tocou particularmente, pois chegou aqui e disse: Estou com estatuto de vítima pelo tribunal e quero fazer um cartaz a dizer “Se eu não tivesse agido, seria a 514””.

A marcha de Coimbra fez parte de um conjunto de 10 realizadas noutras tantas cidades nacionais e, momentos antes da caminhada, Maria José Carrilho mostrava-se um pouco desiludida com a adesão na cidade estudantil. “Sinceramente esperava mais. Fiz muita distribuição de cartazes, muita distribuição de flyers e vi muita indiferença, o que me chocou”, revelou. “Continua a chocar-me a indiferença das pessoas em se manifestarem”, acrescentou.

Notícia completa na edição impressa de 11 de março de 2019

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