“Dizer que charros devem ser proibidos porque fazem mal é um argumento primário”, afirma Marinho e Pinto

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Respeito pelo princípio da liberdade de expressão ou ameaça à segurança e saúde pública? As opiniões dividem-se e o debate leva a que liberais e conservadores em matérias de costumes assumam lados e metam as “garras de fora”. O motivo? A legalização da canábis.
Ontem, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, foi feito este mesmo exercício. De forma tranquila… sem santificações irresponsáveis ou diabolizações gratuitas.
Num auditório repleto de jovens estudantes – as reações revelaram uma clara maioria favorável à liberalização da canábis – , foram as vozes do psicólogo Quintino Aires, do eurodeputado António Marinho e Pinto e do presidente do partido Iniciativa Liberal, Carlos Guimarães Pinto, que se fizeram ouvir, intervaladas por questões vindas da plateia.
A responsabilidade de inaugurar a discussão, moderada por João Paulo Barbosa de Melo, coube a Marinho e Pinto, conhecido pela postura frontal e algo polémica. Sem rodeios, o eurodeputado confessou que não fuma “substâncias do género” apenas por… não apreciar. “Experimentei quando era mais novo e não gostei. Aliás, numa viagem a Amsterdão, cheguei a comprar três gramas de canábis e a trazê-las para Portugal e, ainda antes do 25 de Abril, cultivei uma planta em minha casa. É uma hipocrisia social… O que está aqui em casa é o princípio de liberdade individual”, realçou.

Notícia completa na edição impressa de hoje

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