Desde que iniciou colaboração com este jornal que esta pessoa tem vindo a ser alvo de um ataque sem precedentes, relacionado com a sua designação profissional. Falamos de uma pessoa que começou por ser considerado “aprendiz de digital marketer”, passou para “aprendiz de marketer”, alcançou o pomposo cargo de “digital marketer”, chegou ao topo da carreira como um simples “aprendiz”, foi rapidamente promovido a “marketer”, e regressou à sua cadeira de sonho, como “digital marketer”.
Confirmam-se estes tempos de rápidas mudanças, onde reina a instabilidade profissional. Que o diga a pessoa em questão, que vai sofrendo na pele um teimoso saltitar de ramo em ramo – nas páginas de um jornal! – , mas que o torna numa das pessoas mais versáteis da região centro. Embrulha, mercado!
Enquanto se escreve este parágrafo é impossível adivinhar-se quem será hoje esta pessoa. “Se não for pedir muito”, confessa-me, “gostava de ser digital”. “Ou, para os amigos mais chagados, Mark”.
Aproveita então esta pessoa para introduzir o seu disclaimer: “De há um mês a esta parte, tenho exercido um pouco de todas aquelas funções, no recém-inaugurado Mercado de Ideias, espaço de coworking que a autarquia fez nascer no 1.º andar do mercado municipal”.
Tratando-se de um espaço com todas as valências necessárias à implementação de uma ideia ou projecto empresarial, de excelente localização, a fixação de pessoas no concelho passa muito por esta política de criação de boas condições ao desenvolvimento da economia local. Palavra de Mark, o Digital!