João Ataíde insere a Figueira na lista dos concelhos que promovem carnavais espectaculares. Mas o que é acontece no “nosso” Carnaval? Uns, despem-se como as brasileiras, numa demonstração do cosmopolitismo lusófono multicultural. Milhares observam. Outros, cobrem-se com fantasias. Milhares observam.

O Carnaval brasileiro não é tradição portuguesa. E daí? Ainda bem que a Figueira tem políticos de excelência! Um autarca progressista, acha que tudo isto tem jeito. E apoia em géneros. O subsídio da Câmara à Associação de Carnaval de Buarcos/Figueira da Foz, em 2018, foi 57 mil e 500 euros! Mais apoio logístico, cujo valor ninguém é capaz de informar!

Para a edição deste ano o “cabaz de Carnaval” é o seguinte: 60 mil euros. Mais apoio logístico (25 mil já entregues em novembro de 2018. E os restantes 35 mil euros a liquidar nos meses de janeiro e fevereiro). A isto se chama uma gestão rigorosa – que é o contrário de gestão facilitista.

A vida são dois dias. O Carnaval são três. A saúde é um estado transitório que não augura nada de bom! Enquanto o pau vai e vem, folgam as costas. No Carnaval toleram-se coisas mal vistas pela sociedade. A folia, mesmo que artificial, e o bom humor, são duas das melhores peças de vestuário que podemos usar…

Podem mudar os presidentes de câmara, podem mudar os partidos no poder, mas na Figueira é sempre Carnaval! Não é um gosto viver numa cidade divertida, onde quem manda prega partidas o ano inteiro?