A Fenprof vai iniciar um debate com docentes e investigadores do ensino superior sobre a possibilidade de avançar com a marcação de “uma grande greve”, face aos problemas de precariedade, horários de trabalho e de carreira no setor.
“Não é habitual (a greve, neste setor), mas o Governo não deixa alternativa”, sublinhou o secretário-geral Mário Nogueira, referindo que vai ser pedida “com toda a urgência uma reunião” com o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, para o confrontar “com os problemas e com as promessas” já feitas ao setor no passado.
Ao mesmo tempo, a Fenprof vai reunir-se com outras organizações de docentes e associações de investigadores e bolseiros “para que esta possa ser uma grande greve, uma grande luta para, de uma vez por todas, os docentes e investigadores manifestarem publicamente, perante o Governo, o seu mais veemente protesto perante a situação criada”, vincou.
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