Os presidentes das estruturas associativas Cooperativa de Produtores de Peixe Centro Litoral, Associação Pro-Maior e Associação de Pesca Artesanal da Região de Aveiro, António Miguel Lé, José Festas e José Miguel, respetivamente, reuniram-se, esta semana, com o comandante da Capitania da Figueira da Foz, Silva Rocha, tendo na agenda o assoreamento da barra.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, o figueirense António Miguel Lé adiantou que a reunião teve como objetivo “sensibilizar aquela autoridade para pressionar quem de direito para zelar pela segurança dos homens do mar na Figueira da Foz, que estão completamente ao abandono”. E acrescentou que “nenhuma das recomendações feitas pelo grupo de trabalho para a segurança da barra foi cumprida”.
O grupo de trabalho foi constituído em 2015 pela ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, do qual também fez parte António Miguel Lé. Surgiu na sequência do naufrágio do pesqueiro “Olívia Ribau”, em outubro daquele ano, à entrada da barra da Figueira da Foz, que provocou a morte de cinco dos sete tripulantes.
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