Opinião: Sustentabilidade

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Permitam-me hoje iniciar esta crónica referenciando Thorndike que, nos seus estudos sobre a aprendizagem, evidenciou o facto desta se fazer por tentativa e erro. Este ensinamento deve ser tomado de forma séria e responsável, pois ultimamente temos sido guiados por um cientismo exagerado, na procura e construção de bens materiais para nosso benefício, confrontando-nos, posteriormente, com situações mais nocivas do que benéficas.

Esta inquietação centra-se na questão da utilização do amianto para uso de fins humanos, realidade este constatável, por todo o concelho, na sua mais variada aplicação. Ora, é sabido que este elemento se revelou uma realidade madrasta, pois se inicialmente denotou uma eficácia convincente, hoje é, indubitavelmente, encarado como um dos maiores elementos prejudiciais para a saúde humana e para a natureza.

É pertinente colocar a questão: será mais dispendioso ao erário público eliminar o amianto ou investir em tratamentos médicos nos humanos, dele resultante?

Neste sentido, e sem equívocos, é importante incentivarmos e apoiarmos o município no seu trabalho de recolha e eliminação da utilização deste elemento, pois é indispensável exigirmos uma política ativa em torno de um bem maior – a preservação da saúde pública – visto que esta não é só uma das realidades fundamentais que se deve oferecer e preservar ao ser humano de hoje, mas também às sociedades vindouras.

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