São milhões de euros que se desperdiçam por conta de más decisões na administração local, sacrificando-se outros investimentos necessários e consumindo as receitas de impostos dos cidadãos de forma ineficiente.

O custo da má decisão, sem a devida ponderação impede, sacrifica e perpassa ao longo de vários mandatos políticos, prejudicando o interesse generalizado das populações, acarretando longos processos com tramites judiciais demorados e custos elevados, onerando a administração pública ao exigir-lhe compensações e indeminizações por cessões de posição contratual ou por revogação de licenciamentos e outras figuras jurídicas afins contratualizadas e incumpridas, cuja reversão obriga ao dispêndio de dinheiro público demonstrando a ruinosa opção tomada.

Se somarmos as quantias pagas a título de indeminizações que a autarquia tem vindo a assumir por conta de decisões erradas, más decisões ou o que quer que seja que tenha presidido a essa escolha, muito provavelmente daria já para construir um complexo de piscinas municipais ou um centro de exposições! Exagero? Talvez, mas não estarei muito longe desses valores…

Reavivo a memória dos alguns destes casos que “caíram” nos últimos três mandatos: a concessão do parque de campismo, o “famoso” Complexo Desportivo de Buarcos, o parque de estacionamento subterrâneo, o “novo” mercado municipal nas Abadias e, agora, é o aterro de Maiorca… Por vezes, somos fortes para os fracos e fracos com os fortes!