Opinião – Ano 2019

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Por motivos vários, que não vêm ao caso, não consegui escrever-vos durante a época das festas de Natal e Ano Novo.
A primeira foi vivida de forma muito intensa, como todos os anos, na nossa Quinta rodeado da Família, este ano alargada aos irmãos.
Como sempre distribuímos paz, amor e abraços apertados, não faltando o materialismo nas prendas trocadas e nas iguarias que partilhámos. Foi verdadeiramente um tempo de Família que nos deixa sempre com mais força para os desafios que aí vêm.
A passagem de ano, por motivos de “golpe de frio” foi passada no recato do Lar, à lareira, com a Mulher da minha vida, partilhando uma tacinha de champanhe.
Não venho, no entanto, para vos falar de mim, mas começo por desejar a todos um espantoso 2019 onde possamos ter saúde, partilhar a paz e distribuirmos amor.
Será um ano de três eleições que vai seguramente levar-nos a discussões, por vezes duras, mas que apelamos fortemente a que sejam no mínimo civilizadas, fazendo prevalecer o espírito democrático que a todos deve ser obrigatório.
Há seguramente alguns pontos que nos deixam apreensivos, e esses são a divisão entre aqueles que moderadamente vivem e aceitam a diferença de opiniões e atitudes, e aqueles que acusam permanentemente o outro lado, de se tornarem agentes de ideologias totalitárias e que nada nos podem trazer de bom.
Confesso que não percebo porque Bolsonaro e outros que estão na “moda” possam ser chamados de extrema direita e perigosos fascistas, e o nosso partido comunista, com muitos dirigentes assumidos stalinistas (para mim o maior assassino da história contemporânea), possa ser considerado uma esquerda moderada.
Existem evidentes “perigos” na Europa, no nascimento de partidos inorgânicos que nos podem levar por caminhos que ninguém pode antever. Não os metam, no entanto, todos no mesmo saco, pois os erros cometem-se, quer na extrema direita, quer na extrema esquerda, e nenhuma dessas situações nos trará nada de bom.
Mais do que nunca, devíamo-nos unir durante 2019 no ideal de uma Europa democrática, a maior defensora dos direitos humanos do mundo e onde a liberdade se vive em plenitude.
Não conseguimos compreender como partidos com responsabilidade, como o bloco de esquerda, insistem na saída do ideal europeu, esquecendo os espantosos avanços que têm sido feitos nos últimos anos em prol da distribuição da riqueza, seja ela na forma de saúde, educação, estado social e melhoria das condições de vida de todos os europeus.
Serão saudades da origem de muitos deles, trotskistas, marxistas e quejandos?
Espero que os moderados triunfem, embora as manas Mortágua não me façam antever nada de bom.
Apesar de tudo, neste ano há boas notícias com o investimento na ferrovia e no aeroporto de Lisboa, que obviamente não sai dos “nossos bolsos” mas de fundos europeus, e no caso do aeroporto do Montijo, até será um investimento privado.
Será seguramente impossível agradar a todos, mas é absolutamente essencial avançar numa área em completa rotura. Esperemos que a nossa IP3 e o ramal da Lousã estejam contemplados.
Muitos assuntos mais gostaria de partilhar convosco, mas fica para a próxima.
Acreditamos que podemos encontrar pontos e criar pontes que nos façam chegar ao final do ano mais unidos e lutando democraticamente para bem deste nosso Portugal.
Fantástico 2019 para todos, não se esqueçam e ser felizes. Que Deus nos ajude.

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