DB-Pedro Ramos

Em 2018, a Universidade de Coimbra (UC) acolheu cerca de meio milhão de visitantes. Um quinto deles, ou seja, 100 mil pessoas, não resistiram a conhecer o Museu da Ciência.

Os dados foram adiantados “em números redondos”, ontem, pela diretora do Museu da Ciência da UC, Carlota Simões, por ocasião das comemorações do 12.º aniversário da entidade que dirige.

A estatística deixa a responsável satisfeita ainda que reconheça que “há desafios importantes no futuro”. “São números que me deixam feliz porque também não temos capacidade para receber mais pessoas. À medida que o público aumenta, cresce a necessidade de melhorar a oferta e condições de acolhimento. Nessa medida, a intervenção no Colégio de Jesus, aqui em frente ao Laboratório Chimico, será muito importante na nossa atividade”, explicou Carlota Simões, lembrando que, naquelas instalações, “não existem elevadores para dar apoio a idosos ou pessoas com deficiência”.

De acordo com a diretora do Museu da Ciência, o projeto para intervir no Colégio de Jesus “está em andamento, em fase de concurso” e vai permitir requalificar espaços e reservas que compõem a instituição. Estes trabalhos vão incluir a melhoria da fachada principal do edifício.

“Temos de recuperar coleções… As vitrinas, por exemplo, estão muito frágeis”, revelou Carlota Simões, em declarações à comunicação social. Manter rede de colaborações e ligações internas na universidade, bem como o fortalecimento da ligação à comunidade, serão outros dos objetivos da direção a curto/médio prazo.

Pode consultar a notícia completa na edição impressa desta quinta-feira, 6 de dezembro, do Diário As Beiras