A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) prevê que pelo menos 90 por cento das famílias que perderam a casa no incêndio de 15 de outubro de 2017 passem a próxima Páscoa nas habitações recuperadas.
Dentro de quatro meses, “mais de 90 por cento das 800 habitações” destruídas deverão estar concluídas e em condições de ser reocupadas pelos proprietários, disse Ana Abrunhosa.
Ontem, a presidente da CCDRC esteve em Oliveira do Hospital e Lousã para entregar um total de seis casas reabilitadas, cujos encargos do Estado totalizam mais de 300 mil euros, incluindo a reposição parcial do recheio.
A presidente da CCDRC ressalvou que a empresa Aquinos, de Tábua, também está a doar sofás e camas para todas as habitações permanentes. “São produtos de grande qualidade”, disse, realçando a “generosidade extraordinária” do fabricante de mobiliário.
Segundo Ana Abrunhosa, “estão concluídas e pagas” 55 por cento das habitações danificadas pelo fogo, total ou parcialmente, em outubro do ano passado. “É um momento de grande felicidade para as pessoas”, salientou.
Ontem, a entrega de chaves de quatro habitações permanentes decorreu em Seixo da Beira e Nogueira do Cravo (Oliveira do Hospital). Durante a tarde, mais duas casas foram devolvidas a famílias da Lousã, na freguesia de Serpins e próximo de Vilarinho, onde começou o incêndio de 15 de outubro de 2017, que depois alastrou a outros municípios.
Nas visitas de ontem, Ana Abrunhosa esteve acompanhada dos presidentes das câmaras de Oliveira do Hospital e Lousã, José Carlos Alexandrino e Luís Antunes, respetivamente.
Pode consultar a notícia na edição impressa deste fim de semana, 29 e 30 de dezembro, do Diário As Beiras