Para quem como eu que teve como sonho, irrealizável, de tomar chá com a Rainha de Inglaterra, é uma surpresa pouco grata esta baralhação com um tal de “Brexit“.
Se a referência fosse um tal de Príncipe de Gales já nada me admirava, tantos, tais e que tais, os disparates cometidos. A começar, naturalmente, pelo primeiro casamento e a acabar no segundo!
A malta até comentava, “o que aquela esbelta, maravilhosa e fantástica mulher” viu ou apreciou naquele “broeiro”?
Mas isso não eram contas do nosso Rosário e por isso fomos desligando! Mas que ficámos aborrecidos, lá isso ficámos!
Eu não quero acreditar que os súbditos de Sua Majestade sejam o reflexo do rapaz. Mas que estão a dar passos decisivos, lá isso estão!
Se percebermos a grandiosidade de Sir Winston Churchil, expoente máximo da política do séc.XX e, imaginando o que seria o país com ele, a impossibilidade não era só da não comunicação.
Está na altura de Sua Alteza Real tratar da saúde aos seus súbditos e trazê-los de novo ao mundo real e recordar-lhes que vivem em ilhas.
A saída da União Europeia só acontece porque os “aloirados” confundiram referendo com sondagem, após uma noite de enorme bebedeira! Para quê ir votar, principalmente os jovens, se a vitória é certa?
Faz-me lembrar um episódio simpático passado no nosso país em véspera de eleições.
Numa localidade onde a maior parte roçava o limiar do iletrado, as eleições decorreram com grande civismo, mas venceu o candidato que a maioria não queria.
Confrontados com o facto, reuniram-se os notáveis para tentar saber a causa de tal. A primeira das causas foi por não terem ido votar. Mas questionaram-se; e porque é que não fomos votar?
Ah, cum caraças, diz um. Vocês não se lembram de que nesse dia passámos grande parte do fim da tarde e noite na tasca? Pois foi, assevera outro.
O mistério estava desvendado.
Nessa tarde, final de tarde, ao deslocarem-se de bicicleta para casa todos foram obrigados a parar na tasca por que havia um sinal de stop.
Sinal de stop, perguntou o contador da estória.
Sim. É que um “ramo de loureiro numa tasca é sinal de paragem obrigatória”!
Então? E porquê?
Porque é sinal que há vinho novo…e quando assim é, ninguém resiste! Até porque está sempre acompanhado por uns petiscos catitas. Petinga frita, carapau frito, línguas de bacalhau…e ninguém resiste. É um “ver se te avias”…e até tarde.
Como queriam que fossemos votar no nosso melhor candidato? Marquem eleições para outra data!
Mais a norte ou mais a sul, mais aloirados ou nem tanto, a verdade é que uns e outros se confundem na idiotice!
No limite, sobra sempre para os mesmos.