O aumento de um milhão de euros para as 18 juntas de freguesias do concelho permitiu, ontem, que as Grandes Opções do Plano (GOP) e Orçamento para 2019 fossem aprovadas pelo executivo municipal. Fundamental para esta decisão foi a abstenção do vereador da CDU, Francisco Queirós, e o “voto de qualidade” do presidente da câmara, Manuel Machado (PS).
Do lado da oposição, os eleitos do PSD (Madalena Abreu, Paulo Leitão e Paula Pêgo) e do movimento “Somos Coimbra” (SC – José Manuel Silva e Ana Bastos) chumbaram a proposta apresentada pelo executivo e que, de terça para quarta-feira, cresceu de 98,9 para 100,8 milhões de euros.
Uma boa parte deste aumento foi, como já se disse, para as juntas de freguesia, o que permitiu amenizar a forte contestação existente nestas autarquias (socialistas, incluídas) relativamente à proposta inicial do presidente da câmara. Ao que o DIÁRIO AS BEIRAS apurou, o protesto dos presidentes de juntas teve lugar numa reunião ocorida na passada segunda-feira, já que em alguns casos a tabela apontava para a transferência de valores abaixo do que estavam atualmente a receber.
Mas, a garantia nessa reunião de que nenhuma junta iria receber menos do que tinha sido aprovado para 2018 e o posterior aumento dos valores para o apoio do funcionamento das juntas e dos contratos interadministrativos amenizaram a contestação dos presidentes e, ao mesmo tempo, do vereador da CDU, Francisco Queirós. É que este autarca estava, de certa forma, “preso” à recomendação apresentada pela sua coligação e que foi aprovada na última Assembleia Municipal. Nessa proposta, é defendido o aumento das transferências para as juntas de 10 por cento do orçamento municipal.
Versão completa na edição impressa