Foto DB-Jot’Alves

A lista de espera para as consultas de dermatologia no Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) disparou, no último ano, de cinco para 12 meses. O aumento abrupto surge na sequência da lei que permite aos utentes do Serviço Nacional de Saúde escolherem a unidade de saúde onde pretendem tratar-se. Os pacientes chegam das zonas onde há menos capacidade de resposta, de Trás-os-Montes ao Algarve.
O HDFF tem dois dermatologistas, mas é como se tivesse apenas um, já que os horários são incompletos. Assim, com o aumento da procura, a capacidade de resposta diminuiu e a lista de espera ressente- -se. O hospital tem aberto concursos para a contratação de médicos especialistas, mas têm ficado desertos. No mínimo, faltam dois médicos naquele serviço.
Além de receber pacientes da sua área de influência, o serviço de dermatologia do HDFF tem muita procura de vários pontos do país, para a qual também contribui o território figueirense, onde existe uma elevada incidência de doenças da pele, devido às comunidades piscatórias instaladas na orla marítima e à atividade agrícola, na zona rural.

Notícia completa na edição impressa do dia 24 de novembro de 2018