As condições meteorológicas vão agravar-se a partir das 12H00 de hoje nas regiões do Norte e Centro do continente, voltando depois a piorar no domingo com chuva persistente e vento forte, informou o IPMA.
Em comunicado, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) explica que devido à aproximação e passagem de um sistema frontal associado a uma depressão centrada a oeste-noroeste das Ilhas Britânicas, prevê-se um agravamento do estado do tempo no território do continente a partir da tarde de hoje.
Segundo o IPMA, está prevista precipitação por vezes forte nas regiões do Norte e Centro, em especial no Minho e Douro Litoral, entre a tarde de hoje e o final da manhã de sábado.
No final do dia de hoje, as rajadas de vento podem atingir os 85 quilómetros por hora no Minho e Douro Litoral e os 100 quilómetros por hora nas terras altas destas regiões.
“A partir do início do dia de domingo, a precipitação irá intensificar novamente no litoral Norte e Centro, estendendo-se gradualmente ao restante território. Durante este período, esta precipitação deverá ser persistente, em especial no dia 11, domingo”, adianta o IPMA.
De acordo com o Instituto, está previsto vento forte, sendo mais intenso no litoral oeste e nas terras altas, com rajadas que podem atingir os 70 km/h e os 85 km/h respetivamente.
O IPMA alerta também para a agitação marítima forte em toda a costa ocidental até ao final da manhã de sábado, com ondas de noroeste com 4 a 5 metros.
Face às previsões meteorológicas, a Autoridade Nacional de Proteção Civil alertou na quinta-feira à noite para a probabilidade de ocorrerem determinados efeitos, como piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água, e possibilidade de cheias rápidas em meio urbano.
Por outro lado, há possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água, inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem e danos em estruturas montadas ou suspensas.
A ANPC aponta ainda a eventualidade de ocorrerem dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, queda de ramos ou árvores, acidentes na orla costeira, fenómenos geomorfológicos causados por instabilização de vertentes e obstrução de vias de circulação.