Enfermeiros querem “justiça” no descongelamento de carreiras no hospital de Coimbra

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O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) entregou hoje à administração do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) um abaixo-assinado com cerca de 2.000 assinaturas, através do qual exigem “justiça” no descongelamento de carreiras.

O abaixo-assinado, com cerca de 2.000 assinaturas (de um total de 2.800 enfermeiros no CHUC), exige à administração daquele centro hospitalar uma “justa contagem de pontos para efeitos do descongelamento das progressões dos enfermeiros e a sua aplicação aos contratos individuais de trabalho”.

O documento entregue pelo SEP refere que o CHUC aplicou “as regras de descongelamento apenas aos enfermeiros com contrato de trabalho em funções públicas, mas contabilizou incorretamente os pontos a atribuir”, para além de ter excluído do processo os enfermeiros com contrato individual de trabalho, “promovendo uma inadmissível discriminação negativa”.

“O CHUC está a discriminar negativamente os enfermeiros em função do seu contrato de trabalho”, disse o dirigente do SEP Paulo Anacleto, que falava à agência Lusa durante uma concentração de enfermeiros à porta do hospital, hoje de manhã.

Para o dirigente sindical, o abaixo-assinado “é clarificador relativamente ao descongelamento das progressões e a atribuição dos pontos para esse efeito”, considerando que a administração do CHUC tem de atribuir o descongelamento aos cerca de 800 enfermeiros com contrato individual de trabalho, bem como atribuir corretamente os pontos aos restantes.

“Muitas das instituições que até hoje ainda não atribuíram os pontos escudam-se exatamente no aguardar do entendimento da tutela para este efeito. No entanto, as instituições têm autonomia gestionária para a concretização deste processo. Tanto é, que já cerca de 20 instituições procederam corretamente ou parcialmente corretamente a atribuição dos pontos”, vincou Paulo Anacleto.

Na região Centro, o SEP pretende avançar com iniciativas semelhantes noutras instituições, acrescentou.

Caso o CHUC não corrija a situação, sublinhou Paulo Anacleto, os enfermeiros irão voltar a reunir para “avaliar qual o caminho [a tomar]”.

A agência Lusa questionou o CHUC sobre esta situação, mas, até ao momento, ainda não recebeu resposta.

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