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O homem que, em março deste ano, entrou na geladaria Emanha2, na Figueira da Foz, e, com uma catana e uma marreta, destruiu o interior do estabelecimento, roubando 200 euros, confessou o crime. Nuno M., de 43 anos, começou ontem a ser julgado no Tribunal de Coimbra e mostrou-se “arrependido”.
“Não sou uma pessoa perigosa”, disse perante o coletivo de juízes, justificando que “agiu por impulso” e por estar descompensado por falta de medicação para a esquizofrenia de que padece. A confissão do arguido levou os juízes a pedirem a dispensa de mais de uma dezena de testemunhas, o que acelerou o julgamento para a fase de alegações finais ainda durante a sessão de ontem.
Nuno M. é julgado oito meses depois de ter assaltando a geladaria. Na altura, entrou no espaço comercial com “um gorro, um lenço e óculos de soldador a tapar o rosto” e a desferir “golpes com a catana e a marreta em tudo o que lhe aparecia à frente”.
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