Vinte e quatro mulheres foram mortas este ano. Deixaram 29 filhos órfãos. Deixaram amigos e família. Deixaram sonhos e projetos por cumprir.
“A violência não acaba onde termina a pele da mulher”, disse ontem Maria do Rosário Pinheiro, da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra (FPCEUC).
Os números assustam: em todo o mundo, uma em cada três mulheres ou raparigas já sofreram violência física ou sexual durante toda a vida, sendo que na maioria dos casos foi cometida pelo seu parceiro.
A cada três segundos, uma menina é obrigada a casar. Mais de 78 por cento dos casos de assédio sexual são cometidos contra mulheres. Os números, já se disse, são assustadores. Mas não passam de números, incapazes de traduzir a realidade e a dor da(s) vítima(s).
Notícia completa na edição impressa do dia 28 de novembro de 2018